A vida pode ter vários significados, e de acordo com o dicionário, pode ser definida como o estado de actividade de animais e plantas, a existência, o modo de viver, a profissão, o emprego, o conjunto de coisas necessárias à subsistência, a biografia, o movimento, o calor, a animação, a expressão animada, a subsistência, o sustentáculo, a origem e o espaço de tempo entre o nascimento e a morte. Contudo, este texto não estará voltado para a explanação dos seus vários significados, mas para a forma como as pessoas veem a vida. De acordo com a sua constituição genética e as suas vivências enquanto ser, num sentido lato cada pessoa olha para a vida de forma diferente, que pode ir desde a manifestação da alegria, felicidade e amor até ao ódio, raiva ou desgosto. Essa interpretação está associada à maneira optimista ou pessimista de a ver. Contudo, a mesma pessoa pode revelar em tempos diferentes, formas diferentes de a interpretar, as quais se podem explicar pela importância dada a uma ou mais experiências marcantes na sua vida. Desse modo, a mesma pessoa pode amar a vida e odia-la durante a sua existência, vivendo os dois extremos, o que não deixa de ser estranho. Isso leva-nos para as mutações naturais que cada ser sofre como resultado das suas experiências. Quando dolorosas, as interpretações da vida são normalmente negras com excepção das pessoas excepcionalmente humildes ou crentes. Quando alegres, as pessoas exaltam de alegria e felicidade, mesmo que não o demonstrem. Por isso, cada ser na sua existência deve-se preocupar em valorizar as melhores experiências, as mais felizes e aprender com as más para não as voltar a repetir, adoptando uma postura diária positivista.
A Felicidade resume-se ao bem-estar, ao contentamento, ao prazer. No entanto, apesar da definição ter-se mantido imutável ao longo dos tempos, as formas de a atingir têm mudado claramente, notando-se cada vez mais uma necessidade material. Desse modo, nos dias que correm, na ausência de bens materiais, o ser humano não consegue viver de forma efectivamente feliz. Ao sair de casa sofre as mais variadas solicitações e apelos ao consumismo, sentindo-se claramente discriminado ou no mínimo excluído, quando por motivos económicos fica de fora da mais simples das actividades. Hoje, tudo se compra, incluindo a saúde, mas o verdadeiro amor e a amizade, esses serão das poucas coisas que ainda não estão à venda. Que assim continue! 
